domingo, 3 de junho de 2007

Revolta


Sim, um pouco de revolta não faz mal a ninguém...


Moderna Idade

Viva a modernidade!
Viva a moderna, a falta de idade!
Viva a baderna e a mediocridade!
Passa ônibus, passa trem, pára-raio
Corre homem, pula mulher, pára-brisa
Cadê o sol? Roubaram o céu
Cata olho, procura mulher, cata-vento
De onde saiu tanto movimento?
Venho de dentro desse corredor ártico
Que andam chamando de mundo
Mundo deserto, árido, ácido
Beira a loucura, beira a histeria, Beira o Mar
E a quem se atribui poder julgar?
Modernidade... não há julgamento!
Todo mundo reto, enfileirado no tormento
Pecam tudo, pica juízo, pica a mula
Pecador tem verdade que é só sua
E deve pecar.. porque a verdade é técnica
É lapidada, demarcada, lápide verdade
Que se esconde na ciência do número
Onde vai se esconder o futuro?
Se ninguém parece que fica ou passa
Nosso destino virou uma grande farsa
A justiça fica só na Barsa, na garsa, na desgraça
Tampa a mente, tampa a boca, trampolim
Na roda gigante , a gangorra não tem vez!
Continuemos vivendo no talvez
E viva a modernidade! Não tema, não canse, não corra!
Unidos no canto do viva
Viva a modernidade...
Modernidade, morra!

4 comentários:

BeCarol disse...

Às vezes cansa, né??
Muito boa essa tb, mas isso não é novidade. rs
T amo!
Beeeijos!

Rafael Queres disse...

Peço licença, com toda a reverência que já te foi prestada, para, mais uma vez, agradecer a gentileza de seu espírito perambulando em volta da Terra. Eu tenho bom gosto, mesmo que meus reflexos retardem, pela fé eu encontro com a minha religiosidade...
lembrei outro dia que numa aula da faculdade o professor resgatou o significado de "revolução", na sua etimologia. E, segundo ele, revolução significa "querer o novo outra vez". Ele também falou da origem do "diabo" (diavolo em latim, se eu não me engano), mas esse segredo deve guardado pelos deuses. Se a gente arriscar saber, depois de comer a maçã proibida do Éden, não teremos mais volta. Se vale ou não à pena, a gente descobre depois. Mas é pura verdade que seremos como Deus, conhecedores do bem e do mal.

Rafael Queres disse...

já que você pediu uma poesia, eu me ofereço ao sacrifício. Sei que diante dos teus olhos eu pareceria pequeno, mas se eu não desço do céu, crio raízes neste chão, até crescer para o alto: minha semente se chama "Ana Radar", mas ela seria mais fértil se fosse cantada. Quando puder, eu te mostro a versão rave que fiz pra ela.
beijos.


Saia pra mostrar
Curta justapor
Queima até chamar
Tenta a vez de cor

Leve para mim
Tudo com você
Bate sem as mãos
Me dá prazer

Acorde popular
Veja em redor
Muda pra crescer
Quem acolherá?

Galega disse...

Aeeeee! Parabéns!
Que bom que o site está funcionando.
Adorei!