Uma curtinha dessa madrugada
Passar de um estágio
sentada na ponte
Eu bebo um bocado,
me perco no limite
Sinto o bafo quente da certeza
Ouço as sirenes do medo
longe, perdidas,
indefesas contra o meu movimento.
Tento sem sucesso voltar a ser presa
Minha alma voou
Meu pesar é leveza
Gatilhos engatinham,
fazem graça do tormento
Eu sigo a direção do vento
Eu passo,
enquanto todos repassam
Eu vôo,
por cima de todos que avoam
Eu canto,
e todos mortos nos cantos
Menina velha
Sentada na vida
Eu sei onde há brisa
e fujo desses locais.
Meu tiro é o atirar
e o certo não me acerta.
E viva a reta do torto
e viva o toco da meta!
5 comentários:
Ih, madrugada longa essa, hein...
"E viva a reta do torto
E viva o toco da meta"
Gostei desse final... É mais ou menos assim q seguimos a vida: vangloriando a incerteza...
Beijos, minha linda!!
Hj nos vemos, né??
Oie! To sempre aki ó!
E apoiando seu trabalho mais e mais!
Abç e bj
adorei seu blog...
muito legal..
ah... depois comento com calma
beiojos
Peste Negra
Isso é uma curtinha? rs
Amo-te
Tá bombando, hein!! rs
T amo!
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