terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um poema que achei aqui nos meus arquivos e ainda não tinha publicado:

Tudo que eu quero nessa vida severina
é não ter pena de me sentir tão menina.
Que sonhos imagino, sem nenhuma turbulência,
o que assusta não é emoção e sim ausência!

Fico inquieta ao pensar que tudo pode ser imperfeito
e não sei por que oscilação é sinal de defeito.
A melhor mãe, boa esposa e famosa profissional
podem não ser ideais e sim gente, afinal.

Que tipo de cobrança tão maléfica
me faz ver meu passado com desgosto
e meu futuro com insegurança intrépida,
enquanto o presente passa como sopro.

Meu refúgio é o agora,
eu sou quem posso ser
do futuro deixo imperfeito mesmo
ao passado não retroceder.

Aceito o que de bom é em ser menina,
sem me prender a isso como sina.
No torto e incorreto, cheio de coração,
farei a arte poética da minha evolução!

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